Antes tarde do que nunca, agora é para valer! Não é mais permitido fazer testes de cosméticos com animais vertebrados, como cachorros, gatos, ratos e coelhos.
O uso de animais para testes de cosméticos e perfumaria é considerado cruel e desnecessário, já que existem alternativas mais éticas e eficazes disponíveis.
Em muitos países, leis foram promulgadas para proibir o uso de animais em testes de cosméticos e perfumaria. A União Europeia, por exemplo, proibiu o uso de animais para testes de cosméticos em 2004, e a proibição total de produtos cosméticos testados em animais entrou em vigor em 2013.
Vários outros países também proibiram ou restringiram o uso de animais em testes de cosméticos, incluindo Índia, Noruega, Israel, Austrália, Nova Zelândia e Coreia do Sul. Além disso, muitas empresas de cosméticos e perfumaria se comprometeram a não usar mais animais em seus testes, optando por métodos alternativos mais éticos e eficazes, como testes in vitro e simulações por computador.
A tendência global é a eliminação gradual do uso de animais em testes de cosméticos e perfumaria, em favor de métodos mais éticos e eficazes.
Hoje escolhemos falar sobre esse assunto tão polêmico e controverso.
Acompanhe nosso blog!
Você sabe quais são os tipos de testes de cosméticos que se faz com os animais?
Existem diversos tipos de testes de cosméticos que já foram realizados em animais, alguns dos mais comuns eram:
-Teste de irritação na pele: O produto é aplicado na pele do animal e observado para determinar se ele causa irritação.
-Teste de toxicidade aguda: O produto é administrado em uma única dose para avaliar o seu efeito tóxico.
-Teste de toxicidade subcrônica: O produto é administrado diariamente durante várias semanas ou meses para avaliar o seu efeito tóxico a longo prazo.
-Teste de irritação nos olhos: O produto é aplicado nos olhos do animal para determinar se ele causa irritação.
-Teste de alergenicidade: O produto é aplicado na pele do animal repetidamente para avaliar se ele causa uma reação alérgica.
-Teste de carcinogenicidade: O produto é administrado em doses elevadas durante um período prolongado para determinar se ele pode causar câncer.
Esses testes geralmente são realizados em animais como coelhos, ratos, camundongos, cobaias e outros. No entanto, muitos desses testes são considerados desnecessários e cruéis, e alternativas mais éticas e eficazes estão sendo desenvolvidas para substituí-los. Esses testes que envolvem a aplicação de substâncias químicas no corpo dos animais, podem causar dor, sofrimento e danos físicos e psicológicos a eles.
Além disso, testes em animais nem sempre são confiáveis para prever a segurança dos produtos para seres humanos. As diferenças entre as espécies, genética, metabolismo e outros fatores podem influenciar as respostas aos produtos, resultando em resultados imprecisos ou enganosos.
Por essas razões, muitos países proibiram ou restringiram o uso de animais em testes de cosméticos, incentivando a utilização de métodos alternativos mais éticos e eficazes.
São eles:
-União Europeia: A UE proibiu o uso de animais para testes de cosméticos em 2004 e a proibição total de produtos cosméticos testados em animais entrou em vigor em 2013.
-Índia: Em 2014, a Índia proibiu o uso de animais em testes de cosméticos e tornou-se o primeiro país da Ásia a fazê-lo.
-Noruega: A Noruega proibiu o uso de animais em testes de cosméticos em 2013.
-Israel: Em 2013, Israel proibiu o uso de animais em testes de cosméticos e tornou-se o primeiro país do Oriente Médio a fazê-lo.
-Suíça: A Suíça proibiu o uso de animais em testes de cosméticos em 2018.
-Nova Zelândia: Em 2015, a Nova Zelândia proibiu o uso de animais em testes de cosméticos.
-Coreia do Sul: Em 2018, a Coreia do Sul proibiu o uso de animais em testes de cosméticos.
Além desses países, muitos outros também estão trabalhando para proibir ou restringir o uso de animais em testes de cosméticos, incluindo Austrália, Canadá e Estados Unidos.
O Brasil proibiu recentemente testes com cosméticos em animais. Em setembro de 2019, o presidente Jair Bolsonaro sancionou uma lei que proíbe a realização de testes em animais para produtos cosméticos e de higiene pessoal em todo o país.
A lei brasileira, chamada de Lei 13.846/2019, estabelece que a partir de 2024, nenhum produto cosmético ou de higiene pessoal que tenha sido testado em animais poderá ser comercializado no Brasil. Além disso, a lei estabelece que empresas que realizarem testes em animais para esses tipos de produtos serão multadas e terão suas atividades suspensas.
Animais vertebrados, como cachorros, ratos e coelhos, não poderão mais ser usados em pesquisa científica nem no desenvolvimento e controle de qualidade de produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes. A medida não afeta o desenvolvimento de vacinas e medicamentos, mas serve para regular testes de produtos que já têm em suas formulações ingredientes ou compostos com segurança e eficácia comprovadas cientificamente.
A nova lei diz que será obrigatório no Brasil o uso de métodos alternativos reconhecidos pelo Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal, órgão vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia.
Segundo prevê o projeto de lei aprovado no Congresso no ano passado, as empresas têm dois anos para atualizar suas políticas e adotar um plano de métodos alternativos.
No Brasil, a proibição do uso de animais em testes e pesquisas ganhou força após o caso do Instituto Royal. Em 2013, 178 cães e 7 coelhos usados em pesquisas foram retirados por ativistas e moradores de São Roque (SP) de uma das sedes do instituto, que depois fechou as portas.
Essa lei coloca o Brasil em linha com outros países que já proibiram o uso de animais em testes de cosméticos, como a União Europeia, Índia, Noruega, Israel e outros.
E você, o que acha disso? Está de acordo?
Se sim, compartilhe nosso artigo com seus amigos!
Até o próximo blog!
Deixe um comentário